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Inteligência Emocional é pauta de mais um podcast interno desenvolvido pelo Time Nepuga

Simplificando bastante, Inteligência Emocional é “controlar suas emoções para que você não seja controlado por elas”, mas os colaboradores do time Nepuga tiveram a oportunidade de se aprofundar bem mais a respeito e iniciar um conversa que tem tudo a ver com autoconhecimento e comportamento organizacional.

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Índice

Todos os temas abordados no Projeto de Desenvolvimento que engajou o Time Nepuga no último mês têm relação com soft skills importantes no ambiente de trabalho, e a maior parte, senão todos eles, se relacionam e se complementam de alguma forma. Entre eles, um tema bastante popular nos últimos tempos, e que pode ser pensado dentro dos diferentes tópicos abordados ao longo do projeto, é a Inteligência Emocional.

A equipe que tratou do tema da vez foi composta pela consultora de vendas Anielle Domiciano, o assistente de coordenação Leandro Rodrigues, a designer Giovanna Scarparo, Joselaine Castro, do setor financeiro e Nicolas Vieira, parte do setor de TI.

Como a inteligência emocional não existe sem autoconhecimento 

Uma das primeiras definições trazidas para Inteligência Emocional na ocasião foi “controlar suas emoções para que você não seja controlado por elas”, sendo assim um assunto intrínseco ao autoconhecimento e, como apontado durante podcast a respeito, uma habilidade a ser desenvolvida diariamente e um convite a autoanálise.

Entre as reflexões propostas nesse sentido, Leandro se volta para o cotidiano no trabalho, considerando que, neste ambiente, estamos o tempo todo recebendo retornos imediatos, de modo que observar como reagimos a feedbacks e ordens pode dar indícios de como está a própria inteligência emocional para lidar com situações que podem trazer algum tipo de estresse.

A “cultura do grito”, concordam os participantes, não pode ser suportada. Apesar de ser uma questão de autoanálise e autodesenvolvimento, isso não torna pessoas em diferentes níveis hierárquicos isentas de buscarem desenvolver inteligência emocional. Até por isso que conversas como essas se tornam tão importantes, como um convite à reflexão de todos, e busca por melhoria em conjunto.

Para isso, o grupo procurou resgatar as próprias experiências e como cada qual consegue lidar de forma inteligente com suas demandas e potenciais estresses diante das demandas a cumprir e as atividades atreladas a elas.

Inteligência Emocional é pauta de mais um podcast interno desenvolvido pelo Time Nepuga

Uma conversa com embasamento teórico

Com embasamento teórico para a estruturação desses exemplos, o grupo encontrou em  Daniel Goleman, principal expoente do tema, alguns caminhos para refletir sobre.

Psicólogo e jornalista, Goleman publicou em 1995 o livro “Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”, em que ele destaca 5 pilares da Inteligência Emocional, sendo eles o Autoconhecimento Emocional, o Controle Emocional, a Automotivação, a Empatia e o Relacionamento Interpessoal.

Anielle comenta um pouco mais sobre o que ela e sua equipe encontraram estudando a respeito: “Daniel Guleman fala que a inteligência emocional é a razão e a emoção, então a gente precisa saber lidar com a nossa razão e com a nossa emoção, por isso é muito importante ter um autoconhecimento, conhecer as nossas emoções para trabalharmos dentro disso.”

A Anielle – que, vale lembrar, é consultora de vendas – considera ter empatia como o mais importante para sua ocupação, já que lida com diversos alunos em potencial todos os dias, e precisa entender da melhor forma possível o que as pessoas que entram em contato estão buscando, e como se comunicar com elas da maneira mais efetiva.

Além do livro de Daniel Goleman, a consultora de vendas deixa também uma outra recomendação de livro, o Inteligência Emocional em Vendas, escrito por Jeb Blount. E, junto à recomendação, salienta o quanto é importante se atualizar na área profissional em que se atua, para assim conhecer cada vez melhor a maneira como pode resolver problemas e manejar crises.

A inteligência emocional compreendida em diferentes setores e atividades

Já o Leandro lembra de diferentes experiências profissionais em sua trajetória, e como em cada uma delas ele encontrou novas oportunidades para consolidar a própria inteligência emocional:

“No trabalho, eu me considero uma pessoa com bastante inteligência emocional, acho que se eu for recordar minhas primeiras experiências profissionais, eu era terrível, eu respondia, eu era uma pessoa que enfrentava. Mas, com o decorrer das minhas experiências, cada emprego em que eu entrei, eu vivenciei coisas diferentes, experiências diferentes, lidei com pessoas e problemas diferentes. Por isso que eu falo que a gente aprende a ter inteligência emocional.”

Nícolas complementa, tratando de outro dos pilares – o controle emocional:

“Inteligência emocional é você saber qual emoção você está se sentindo naquele momento, porque todos nós tomamos decisões – embora a maior parte das vezes possa parecer racional – determinadas por nossas emoções, junto com a razão.” 

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E exemplifica: “Alguém com raiva pode tomar uma decisão equivocada, assim como alguém muito feliz também. E, às vezes, segurar um pouco, esperar se acalmar, esperar estar em uma emoção mais controlada, pode ser importante.”

A Giovanna também percebe como outros aspectos da inteligência emocional se aplicam em seu cotidiano de trabalho: “Na minha área, que é o marketing, acredito que o mais importante é autoconsciência e a autorregulação, porque preciso administrar a questão de tempo, questão das demandas, saber gerenciar para entregar em tempo.”

Em resumo, a troca estabelecida nesta oportunidade de desenvolvimento e integração profissional incentiva o autoconhecimento e o cuidado com a maneira de expressar no ambiente de trabalho. Uma conversa que ressoa e condiz muito com os desafios cotidianos na atualidade.

Organizacional
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Leda Leocadio

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