Ela é uma biomédica que trabalha como perfusionista em hospitais de Porto Alegre (RS). Ou seja, tem capacitação em circulação extracorpórea para atuar em cirurgias torácicas e cardíacas. Só que optou por seguir outro caminho. Em alguns meses, ela se tornará biomédica esteta.
Jéssica Thais Fontoura de Oliveira é de Canoas (RS), mas trabalha e estuda na capital do estado. Afirma que no começo foi preconceituosa com a especialização, só que agora vê uma nova possibilidade de empreender e construir uma carreira de sucesso através dela.
“A biomedicina abre um leque grande de oportunidades. Em um primeiro momento fui para a área cirúrgica e agora estou migrando para a estética, que é um novo rumo. Estava precisando de uma novidade. Queria trabalhar de forma independente e ter mais autonomia no trabalho”.
Nos próximos tópicos, você vai ver como tudo aconteceu na vida da Jéssica, da graduação até o mercado de trabalho em hospitais e a pós-graduação.
A escolha do curso de Biomedicina
Desde sempre, a biomédica esteta diz que foi atraída pela área das ciências e de tudo o que envolve a pesquisa científica. “A minha mãe é bióloga e sempre gostei muito de ver ela nessa parte de pesquisa. Eu acabei optando pelo Curso de Biomedicina em função disso”.
Durante a parte inicial do curso, ela fez iniciação científica e pesquisas, ou seja, começou a trabalhar em laboratório. Assim como em modelos experimentais, como células ou com animais. Depois, mais para o final da faculdade, entrou para a área de bloco cirúrgico.
E foi dessa forma que conheceu a perfusão, que é a área de circulação extra corpórea para cirurgias cardíacas. “E faço isso até hoje”.
O mercado de trabalho da biomédica
A Jéssica diz que é apaixonada pelo que faz atualmente. “É um trabalho que exige muito estudo, muita rotina e muita disciplina. E não é uma coisa monótona”. No entanto, tem o outro lado desse mercado de trabalho: a falta de flexibilidade.
“Apesar de eu gostar muito disso, eu fui para a estética pela questão de buscar autonomia, de poder fazer os meus horários, trabalhar da forma que eu quero, fazendo a minha rotina, tendo um contato maior com o paciente, buscando trazer a saúde em forma de melhorias”.
Ela conta que a escolha pela Biomedicina Estética se deve ao fato de querer lidar mais diretamente com o paciente – na busca de soluções para o dia a dia dele. “Eu quero trazer saúde para as pessoas de uma outra forma, através da estética”.
Além disso, reconhece a história da Dra. Ana Carolina Puga. “Eu posso dizer que eu escolhi o Nepuga em função dessa trajetória da Dra. Ana. Dela ser pioneira e ter reconhecimento nacional. E quero fazer a minha pós-graduação com os melhores, não é?”.
A ozonioterapia
A área de ozônio é muito ampla, comenta a Jéssica.
“A gente pode tratar as disfunções estéticas, como celulite e gordura localizada, assim como podemos oxigenar melhor aquele lugar e otimizar a vascularização. Tem também o tratamento de doenças na busca pelo alívio das dores. Ou seja, não é apenas a questão estética”.
A ozonioterapia é um dos temas que indica uma grande tendência no mercado. Isso porque ele visualiza diretamente a melhora na qualidade de vida.
O futuro na estética
A nova biomédica esteta prevê um futuro muito positivo dentro desse mercado. “O meu noivo é dentista, ele trabalha um pouco na área de estética, só que mais voltado para as resinas e lentes dentárias. Então, a gente pretende montar um negócio nosso mais adiante”.
Leia Também – A Juliana Tironi Machado é uma biomédica esteta que se formou nos primeiros cursos de pós-graduação do país e hoje conseguiu o almejado sucesso na estética. Há mais de 10 anos especializada, hoje ela tem a própria clínica, onde faz parceria com médicos. Conheça a história.
Já a Jéssica Oliveira, apesar de focar nos voos altos, sabe que o estudo não pode parar. Afinal, esse é um requisito da estética para todas as pessoas que visam o sucesso.
“É muito importante a gente se especializar cada vez mais. Porque uma coisa que a área da saúde exige muito é a questão de a gente estar atualizada. Então, a gente não pode parar de estudar. Podemos nos aprofundar para termos condições de trazer sempre o melhor para o nosso paciente”.
Vale a pena ir para a estética?
A Jéssica está no fim da sua pós-graduação em estética e diz que essa é uma boa ideia para todo mundo que gosta desse mercado. “A primeira coisa é a gente fazer o que gosta”.
Só que aí vem uma dica valiosa, sobre o que aconteceu com essa biomédica esteta e pode acontecer com você também. “Eu vou ser sincera, quando eu comecei a fazer biomedicina e até o final da faculdade, eu sempre fui muito preconceituosa com a área da estética”.
E conta mais: “Eu achava que era uma coisa meio superficial. E acabei dando com a língua nos dentes. Hoje, vejo que é uma coisa que quanto mais você aprofunda e quanto mais você lê, mais você fica instigado a saber sobre aquilo”.
A estética com amor
“Primeiro, a gente tem que fazer o que a gente gosta. Se é uma coisa que não te atrai, então, não adianta insistir. Tudo o que você faz tem que ser feito com amor. Se não, você não vai fazer um trabalho bem-feito. Eu coloco amor em tudo o que faço”.
“É um momento que eu estou mudando totalmente de área. E a estética traz muitos desafios para quem trabalha com ela porque é um mercado que cresceu muito e em pouco tempo”.
“O nosso diferencial para se dar bem no mercado de trabalho é você poder demonstrar o porquê o paciente pode te escolher, que é o que acontece em qualquer outra área não sendo especial da estética”.
“Com certeza, os desafios ainda vão vir para todos nós, sendo uma coisa inevitável e eu estou bem disposta a enfrenta-los”.
O relato da Jéssica está disponível em vídeo e você pode assistir na íntegra, abaixo:
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