Todos os momentos da nossa vida são feitos de experiências. Sejam elas positivas ou negativas, mas não há como escapar de vivenciá-las. Esses momentos nos moldam e nos transformam no ser humano que somos.
Os momentos ruins nos fazem conquistar ferramentas que nos deixam mais fortes. Essas ferramentas podem ser definidas como resiliência. Acerca desta habilidade o último grupo do projeto de Integração apresenta um debate sobre resiliência e os aspectos que nos fazem conquistá-la.
Resiliência é a capacidade de enfrentar desafios, superar adversidades e adaptar-se a situações difíceis ou traumáticas, mantendo a integridade emocional ou psicológica. É a habilidade de se recuperar e crescer frente a situações adversas., transformando aquela experiência difícil em um aprendizado e crescimento pessoal.
Para iniciar o bate papo, o grupo ainda apresentou o que cada integrante compreende sobre resiliência e a definiçãoque origina da física. Resiliência na Física é a habilidade que um material tem em sofrer um impacto e retornar ao seu estado original, muito semelhante a ideia que a psicologia deu, adaptando ao lado emocional.
Para realizar este debate estavam à mesa os colaboradores Rafael Alves, do Departamento de Marketing, Gabriel Henrique do Setor de Pós-venda, Giovana Popolin da Secretaria Acadêmica, Paulo Bazan do Jurídico e Diego Dantas, também do Marketing.
Debate sobre resiliência no ambiente de trabalho
Lidar com o dia a dia corporativo é uma batalha diária para muitas pessoas. São muitas adversidades que podem ocorrer que acabam nos ferindo de diversas maneiras como um ônibus atrasado, chuva, falta de luz ou água na residência, ou seja, fatores que não competem ou não estão sob nosso controle, e tudo isso pode interferir no nosso humor durante o expediente.
Além desses fatores, antes da chegada ao trabalho, às vezes lidamos com clientes mais exaltados, um colega de trabalho em um dia ruim, um equipamento com defeito, são muitos os casos que podem “tirar a nossa paz”.
As ferramentas que utilizamos para enfrentar esses desafios são os escudos que conquistamos durante a vida que recebeu o nome de resiliência.
Giovana relatou sua experiência com atendimento ao público e como utiliza a resiliência para conseguir lidar com algumas situações indelicadas. “Acredito que é necessário flexibilidade. Entender que às vezes o que o aluno esta te falando não é para você e pode ser uma frustração dele por não ter conseguido a solução que esperava de certo caso. Não é pessoal. Preciso receber aquela informação e repassar para ele uma resposta de maneira calma até para tranquilizar ele também.
A situação ilustrada pelo Gio tem pontos que são a base de como ser resiliente no trabalho. A sua capacidade de lidar com problemas, de superar obstáculos, enfrentar situações adversas ou até mesmo se comunicar bem, são alguns fatores que te tornam uma pessoa resiliente.
Ser resiliente no trabalho te auxilia a manter a produtividade e enfrentar crises. Muitas das vezes, pessoas resilientes possuem alta inteligência emocional e gerenciam emoções de forma eficaz.
Como a psicologia vê a resiliência?
Para ilustrar e elucidar melhor o assunto, o grupo trouxe a participação da psicóloga Letícia Macedo, que apresentou o olhar da psicologia sobre o tema.
“Falar sobre resiliência é como falar de um processo de adaptação. Ser resiliente não é somente erguer a cabeça e passar por adversidades. Na verdade diz muito mais sobre aprendermos a lidar com nossas expectativas, às vezes frustradas”.
Letícia ainda ressalta que ser resiliente não é fingir que nada pode nos abalar, mas sim, como seguir mesmo diante de um impacto que possa nos ferir.
“Resiliência não é ignorar aquela situação ruim ou desconfortável. É olhar para ela e sentir como aquilo te afetou e criar condições para lidar com aquilo”.
Para uma exemplificação melhor, Letícia ainda traça um paralelo entre praticar academia com o emocional
“O nosso emocional funciona como se fosse um músculo que exercitamos na academia. Se criar estímulo, o músculo cresce. Com o emocional, é da mesma forma. Temos que exercitar e trabalhar nossas emoções para que estejamos mais fortes em determinadas situações. Ser resiliente é justamente sentir a dor e aprender com ela”.
Como ser mais resiliente?
Diante das adversidades o corpo precisa reagir. Seja fisicamente ou emocionalmente. No caso da resiliência, conforme vimos a psicóloga Letícia Macedo informando, que somente estimulando nossos sentimentos é possível nos tornarmos pessoas mais fortes nesse sentido.
Não é possível absorver essa habilidade. é necessário que trabalhemos nossos sentimentos para termos mais consciência e estrutura psicológica para enfrentar os obstáculos do nosso dia a dia.
O grupo apresentou algumas maneiras de aprimorar a habilidade em ser resiliente, entre elas estão: Não evitar o problema. Enfrentar obstáculos e tomar atitudes proativas pode favorecer o desenvolvimento e a resolução daquele problema.
Ser capaz de se autoregular também é vantajoso. Manter o foco em momentos de estresse e agir da melhor forma é fundamental para um controle emocional.
Há também o processo de praticar o otimismo, ou seja, não perder a esperança e estar no controle da situação, concentrando no que é possível fazer naquele momento e identificar as formas positivas de agir.
Outro ponto essencial é ter uma rede de apoio confortável. Se cercar de pessoas que fornecerão palavras de incentivo e que estarão ao seu lado quando suas forças estiverem esgotadas, será fundamental para manter-se de pé.
Assim como foi apresentado pelo grupo Mentes Brilhantes, que falou sobre Objetivo e Autoeficácia, ser autoconfiante e ter autoestima também é um dos pilares para enfrentar problemas sem se abater.
Apresentação artística e participação especial
O grupo Beauty & Business encerra a apresentação com a música “Os Anjos” da banda O Rappa, interpretada ao vivo pelos colaboradores Rafael Alves e Gabriel Henrique. A obra da banda carioca vem de encontro com o tema debatido pelo grupo.
Com o fim das apresentações do Projeto de Integração, a Dra. Ana Carolina Puga foi a convidada especial. A Dra. participou através de uma mensagem enviada em vídeo para todos os colaboradores do Nepuga. Em sua participação ela pode dissertar sobre como precisou ser resiliente em sua trajetória e deixou uma mensagem de fim de ano a todos os participantes envolvidos nesse projeto.
Organizacional