O Dr. Ulysses Amâncio de Frias é graduado em farmácia, pós-graduado em Farmácia Estética, além de possuir doutorado e pós-doutorado pela USP. Atualmente, ele é sócio-proprietário de uma clínica de estética, professor em cursos de pós-graduação em Saúde Estética e palestrante sobre Estética Avançada.
Em 2019, ele concluiu sua pós-graduação entregando seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre “Harmonização Facial: atualizações e perspectivas no uso de preenchedores dérmicos, toxina botulínica e bioestimuladores”.Entre seus agradecimentos ao Nepuga e ao corpo docente, ele ressalta sobre a importância do apoio que recebeu de sua esposa e enteado nessa trajetória, que contribuíram para que ele não desistisse de alcançar seus objetivos.
“Agradeço a toda minha família pelo incentivo, auxílio e pensamentos que me levaram a buscar mais conhecimento e sempre a perfeição”, comenta.Neste Destaque Acadêmico, você poderá entender um pouco sobre o estudo final do Dr. Ulysses acerca da Harmonização Facial.
Farmácia Estética: Harmonização Facial
O estudo do Dr. Ulysses em seu trabalho final da pós-graduação em Farmácia Estética, permite compreender o conceito da harmonização facial, uma vez que o procedimento busca proporcionar uma simetria, um padrão ao rosto do paciente.
“A simetria refere-se a metade de um objeto é o mesmo que a outra metade. A beleza não é exata, mas existe um sistema de proporção que inclui altura facial, largura e simetria. Entretanto, a definição ainda é subjetiva, pois inclui fatores como sociais, culturais, étnicos e idade. Neste caso, a beleza facial é determinada pela harmonia de proporções e de simetria”, explica.O padrão para um rosto é caracterizado de acordo com quão um rosto é parecido com a maioria dos outros. Para isso, leva-se em consideração a juventude, pois a mudança facial é decorrente do envelhecimento.
“Deste modo, a harmonização facial surgiu como ferramenta para trazer a simetria, padronização e rejuvenescimento a um rosto, seja ele masculino ou feminino”, conta o Dr.
Por este motivo, a harmonização facial vem ganhando cada vez mais espaço, evoluindo nos últimos anos e a procura por esse procedimento estético só cresce. “Isso se dá através da obtenção de resultados harmoniosos, não cirúrgicos e sem a necessidade de tempo de recuperação.”
Os preenchedores na farmácia estética
Para realizar esse procedimento, as correções faciais que precisam de tratamento são realizadas através de preenchimentos dérmicos, toxina botulínica e bioestimuladores. O Dr. Ulysses explicou em seu TCC sobre cada um deles.
“Já é conhecida a utilização do preenchimento dérmico com ácido hialurônico para correção de sulcos, depressões e para dar sustentação em regiões flácidas, bem como a utilização da toxina botulínica para promover o relaxamento muscular e consequentemente a melhora nas rugas e linhas de expressão.”
No caso dos bioestimuladores, como Sulptra, Radiesse, Ellansé, PDO, o uso é recente e traz uma modernidade que é capaz de estimular a promoção de colágeno e proporcionar uma harmonização facial de variadas formas.“Nos últimos anos, aumentou significativamente a procura por procedimentos de preenchimento em tecido mole, uma vez que apresentam um tempo de recuperação muito menor do que procedimentos cirúrgicos e uma eficácia e segurança muito maior”, ressalta.
Nesse sentido, o Dr. Ulysses exemplifica que a harmonização facial veio para ficar na farmácia estética, uma vez que a “chave” do procedimento é que as pessoas sempre buscam ‘fugir’ do envelhecimento, mas sem perder a naturalidade.
E a forma como os procedimentos têm evoluído para proporcionar essa sensação ao paciente, só mostra que através das novas tendências, o processo de embelezamento continuará dinâmico.
“Os procedimentos utilizados hoje na harmonização facial têm provido uma maneira de rejuvenescer os rostos de maneira natural, não cirúrgica e temporária. Podemos então concluir que os preceitos que regem a harmonização facial continuarão evoluindo, assim como evoluiu nas últimas décadas, com surgimento de novos produtos e técnicas”, finaliza Dr. Ulysses.